terça-feira, 5 de julho de 2011

Que se segurem os deputados. Ricardo, cuidado com o tiro no pé!

Na semana passada, denúncias sem provas de que deputados estaduais estariam negociando emendas com agiotas causou muita polêmica na Assembleia Legislativa. As denúncias foram feitas pelo jornalista Décio Sá, em seu blog, com o texto “Agiotas ‘compram’ emendas de deputados“.
O presidente do Legislativo estadual, Arnaldo Melo (PMDB), exigiu que eventuais acusadores apresentassem as provas, para que a Casa investigasse os supostos desvios de conduta.
“A Assembleia acaba não tendo controle sobre estas emendas, porque os recursos são oriundos do tesouro estadual. Mas qualquer denúncia de desvio que chegue à mesa de forma oficial será encaminhada à Comissão de Ética”, declarou Melo.
O ex-presidente Marcelo Tavares (PSB) disse que: “É uma denúncia gravíssima, de que deputados desta Casa estariam vendendo suas emendas para agiotas, e a Assembleia tem o dever de esclarecer os fatos, para que não paire nenhuma dúvida sobre este assunto”.
O presidente e ex-presidente do Parlamento estadual ficaram no discurso. Ontem (dia 4), o deputado Raimundo Cutrim apresentou um Requerimento à Mesa Diretora para que, “seja criada uma comissão especial composta por sete Deputados para, no prazo de 30 dias [...]para apurar as denuncias de que as emendas parlamentares oriundas de deputados estaduais são objeto de negociata com agiotas, onde é cobrado ágio de 30% chegando até a 50%”. A apuração proposta pelo demista viria desde 2006.
Na Assembleia comenta-se que três parlamentares nomearam agiotas ou prepostos em seus gabinetes, pagando o salário (gratificação ISO), mais alta do gabinete.
Em 2007, o deputado licenciado Ricardo Murad (PMDB) disse na Assembleia que: “O regime de emendas ao Orçamento facilita a corrupção. Emendar o Orçamento é prerrogativa dos parlamentares, e assim deve ser. Errado é o sistema que permite ao Executivo liberar a emenda quando quer e para quem quer. Com isso, o governo põe canga nos parlamentares para lhes tomar o voto, enquanto empresários interessados nas verbas presenteiam deputados”.
O peemedebista Arnaldo Melo e o socialista Marcelo Tavares fizeram o coro da “indignação do inocente”. Cutrim propôs mais, quer que se apure. Mas, o que não falta na Assembleia são gavetas.

do blog do Itevaldo

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